Notícias

"O MEU CORPO É O TEU CORPO", CAPC, COIMBRA

"O MEU CORPO É O TEU CORPO", 14 OUTUBRO A 30 DEZEMBRO, CAPC, COIMBRA

Com obras de Ana João Romana e Isabel Baraona, Anabela Veloso, Feilin, Inês Teles, Maria Fradinho e Rafaela Salgueiro, a exposição O MEU CORPO É O TEU CORPO revela o corpo "como medium da relação artista-espectador". A inauguração está marcada para 14 de outubro 2023, no CAPC Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (Círculo Sede).

"Tendo como premissa a frase «O Meu Corpo É o Teu Corpo», releitura de Rui Órfão a partir da obra de Ernesto de Sousa, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra lançou um desafio à comunidade artística, a partir do qual selecionou seis projetos artísticos inéditos que coexistirão no CAPC Sede entre outubro e dezembro de 2023.
O Meu Corpo É o Teu Corpo trata-se de uma inversão da designação criada por Ernesto de Sousa para agrupar uma série de ações, performances e exposições: «O Teu Corpo É o Meu Corpo». Este período da obra do artista inclui produção gráfica, fotográfica e fílmica, textos poéticos e obras mixed-media realizadas entre 1972 e 1988.

Ernesto de Sousa (Lisboa, 18 abril 1921–6 outubro 1988) foi uma das figuras mais complexas e ativas do seu tempo, um prolífico artista multidisciplinar e um ávido promotor de sinergias entre gerações de artistas da primeira e da segunda metade do século XX. Defensor de uma expressão artística experimental e livre, dedicou-se ao estudo, divulgação e prática das artes, bem como à curadoria, crítica e ensaística, à fotografia, ao cinema e ao teatro.

Ao propor a celebração do Aniversário da Arte de Robert Filliou (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, 1974), Ernesto de Sousa antecipou a Revolução dos Cravos e contrariou a posição periférica de Portugal na Europa. A exposição Alternativa Zero (Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa, 1977) sintetiza o seu projeto de criação de uma vanguarda portuguesa em diálogo estético e ideológico com as suas congéneres internacionais.

Os trabalhos apresentados respondem a este repto de diferentes modos. Em todos eles, o corpo é relevado como medium da relação artista-espectador".

https://www.dgartes.gov.pt/pt/evento/6656